Os danos causados pela seca severa que assola diferentes partes do Brasil têm causado prejuízos a quem depende de transportes fluviais na região Norte. Em Rondônia, o Madeira, um dos principais rios do país, baixou a 1,98 metro.
A marca é a menor para um mês de agosto em 57 anos, desde que os níveis do curso d’água começaram a ser monitorados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB).
Há dois meses, não há chuva significativa na capital Porto Velho, trecho em que imensos bancos de areia se formaram, o que tem deixado o rio dois metros abaixo do esperado.
A conjuntura atual é motivada pelos baixos índices de precipitações somado à “herança da última seca”, de 2023, que assolou o bioma Amazônico inteiro, detalhou o engenheiro hidrológico do SGB, Marcus Suassuna.
Diante disso, na melhor das hipóteses, o quadro de seca se mantém até o final de setembro.
Com o leito rochoso à mostra, o maior impacto é sentindo na navegação. De Porto Velho à foz do rio Amazonas são aproximadamente 1.345 km de trechos navegáveis. Na capital do estado, além de operações com volumes de cargas reduzidos para garantir a segurança, o tráfego noturno está proibido.
Via O Globo