Nesta terça-feira, 3 de setembro, Dia do Biólogo, data que celebra os profissionais dedicados ao conhecimento e à proteção da natureza, um clamor se intensifica ao redor do mundo: a campanha pela liberdade de Paul Watson, conhecido ativista e defensor das baleias. Watson, que já salvou mais de 6.500 baleias ao longo de sua carreira de mais de 50 anos, está preso na Dinamarca, enfrentando uma possível extradição para o Japão, onde pode ser condenado a 15 anos de prisão por interferir na caça ilegal de baleias no Hemisfério Sul.
O governo dinamarquês deve decidir nos próximos dias se extraditará Watson, uma decisão que pode determinar o futuro do ativista, que dedicou sua vida à proteção dos oceanos e suas criaturas. Watson foi detido a pedido do Japão, país que, apesar da proibição internacional, continua com a caça comercial de baleias. Recentemente, o Japão lançou o maior baleeiro já construído, com planos de capturar mais de 200 baleias de diferentes espécies, aumentando a pressão sobre as populações desses animais já ameaçados.
A prisão de Watson é vista como um ataque direto à luta pela conservação marinha, e ativistas de todo o mundo se mobilizam para impedir sua extradição. “Proteger as baleias não é crime!” é o lema da campanha, que pede a libertação de Watson e o fim da perseguição aos defensores do meio ambiente.
O destino de Watson será decidido na próxima semana, mas a mobilização popular pode influenciar a decisão. Ambientalistas pedem que a sociedade se engaje: “Proteste, poste nas redes sociais, mande mensagens para as embaixadas, converse com amigos. A luta pelo meio ambiente é uma luta de todos”, afirmam os organizadores da campanha.
Com a hashtag #FreePaulWatson, ativistas esperam que a pressão internacional leve a Dinamarca a tomar um passo em direção ao futuro, libertando um dos maiores defensores da vida marinha da atualidade.