Virar o ano em alto-mar tornou-se uma prática cada vez mais presente em regiões com forte cultura náutica. Em Salvador, lanchas e veleiros se reúnem na noite do dia 31 em pontos estratégicos da costa e da Baía de Todos-os-Santos, transformando a navegação em parte central da celebração do Réveillon.
Entre os principais pontos de concentração estão o Porto e Farol da Barra, pela proximidade com a queima de fogos e pela visibilidade da orla, e a região da Ribeira, onde as águas mais abrigadas atraem embarcações que buscam menor influência das ondas. Áreas próximas ao Comércio, ao Solar do Unhão e à entrada da Baía também costumam registrar fundeios temporários durante a virada.
A escolha do local exige planejamento náutico. É fundamental respeitar áreas de tráfego, canais de navegação e zonas de fundeio seguro, além de manter distância adequada entre as embarcações. O aumento expressivo do número de barcos no mesmo espaço torna as manobras mais delicadas, especialmente durante a noite.
A preparação da lancha é outro ponto central da cultura do Réveillon em alto-mar. Checagem de equipamentos de segurança, iluminação em funcionamento, combustível suficiente e definição prévia do horário e da rota de retorno fazem parte da rotina dos comandantes. A navegação noturna, intensificada nessa data, demanda atenção constante mesmo durante a confraternização.
A convivência entre embarcações também marca a experiência. O respeito aos limites de som, à privacidade e às normas marítimas contribui para reduzir riscos e conflitos. Em áreas como o Porto da Barra, onde o espaço é mais restrito, a organização coletiva é determinante para a segurança.

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