O Brasil caminha para se consolidar como o maior mercado global de piscinas de ondas, com previsão de 13 instalações em operação até 2026, superando Estados Unidos e Europa. O fenômeno acontece em um contexto de crescimento do surf urbano, impulsionado por clubes de alto padrão que buscam reproduzir a experiência do mar em metrópoles como São Paulo.
Entre os empreendimentos em desenvolvimento na capital paulista estão o Beyond The Club e a Surf Center, que prometem oferecer ondas artificiais perfeitas, água doce e agendamento de horários por aplicativos. Os clubes atraem surfistas e investidores com títulos de até R$ 1 milhão, transformando o esporte em um novo símbolo de status.
A expansão levanta debates sobre o futuro do surf em piscinas artificiais. Especialistas discutem se o modelo conseguirá se tornar mais acessível ou se permanecerá restrito a um público de elite. Paralelamente, a Confederação Brasileira de Surf estuda a realização de campeonatos nesse tipo de estrutura e defende que os clubes privados adotem contrapartidas sociais, abrindo espaço para práticas mais inclusivas.
O crescimento do setor reflete não apenas a popularização do surf urbano, mas também o interesse de investidores em produtos de lazer premium, alinhados à busca por experiências exclusivas dentro das grandes cidades.

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