As tempestades e enchentes no Rio Grande do Sul alertam para a necessidade de ações climáticas eficazes. A proteção das margens dos rios, conforme o Código Florestal Brasileiro, é vital para mitigar enchentes e preservar serviços ecossistêmicos. Áreas esponja são essenciais para o escoamento de chuvas, recarga de lençóis freáticos e regulação do ciclo da água. O conceito de Cidades-Esponja, iniciado na China, está sendo adotado no Brasil para enfrentar eventos climáticos extremos. Essas cidades renaturalizam rios e criam parques urbanos, ajudando a mitigar enchentes.
Em Salvador, a preparação para mudanças climáticas será discutida no evento “Cidades Esponja e Comunidades Cidadãs”, promovido pela Associação de Mulheres do Mar (AMMAR). O evento, em 24 de julho na Casa Encantos, envolverá diversos stakeholders para discutir como tornar a cidade mais resiliente e sustentável. Especialistas como José Rodrigues, Fernanda Alencar, Tatiana Bichara, João Resch, Karla Andrade, Daniel Lyrio, Catarina Lorenzo e Genilson Brito abordarão a importância das cidades esponja e a participação comunitária na construção de cidades inclusivas. O evento gratuito, que solicita a doação de alimentos não perecíveis, incluirá painéis sobre cidades esponja e a preparação de cidades litorâneas.
A programação terá momentos de inteligência coletiva, com o público discutindo ações para o futuro das cidades. O objetivo é fortalecer a união de mulheres empreendedoras e promover inovação e sustentabilidade. A AMMAR busca unir mulheres de diversas áreas para conservação marinha e bem-estar coletivo. O evento inclui painéis sobre cidades esponja, resiliência de cidades litorâneas e o papel das comunidades cidadãs na sustentabilidade.