Apesar de ser uma das áreas marítimas mais conhecidas do país, a Baía de Todos-os-Santos ainda guarda ilhas pouco visitadas e fora do circuito turístico tradicional. Distantes do fluxo intenso de embarcações de lazer e transporte regular, esses territórios mantêm rotinas próprias, paisagens preservadas e uma relação direta entre comunidade e mar.
Bom Jesus dos Passos, ligada administrativamente a Salvador, é um exemplo de ilha onde a navegação cotidiana segue o ritmo das marés. O acesso se dá principalmente por pequenas embarcações, e o cenário combina casas simples, áreas de manguezal e praias de águas calmas. A pesca artesanal ainda é uma das principais atividades locais, refletindo uma ocupação histórica da Baía.
A Ilha dos Frades, embora mais conhecida que outras da região, ainda apresenta áreas pouco exploradas fora de seus pontos mais frequentados. Com relevo acidentado e costões rochosos, oferece ancoragens naturais e enseadas protegidas. A presença de áreas de preservação ambiental impõe limites à navegação e ao desembarque, o que contribui para a conservação do entorno.
Maré, um conjunto de ilhas e comunidades, revela uma Baía marcada pela vida cotidiana de seus moradores. Ali, o tráfego de canoas e pequenos barcos é constante, servindo tanto ao transporte quanto à pesca. As praias rasas e extensas expõem bancos de areia durante a maré baixa, alterando significativamente as condições de navegação ao longo do dia.
Mais discreta, Cajaíba é uma pequena ilha com ocupação reduzida e acesso restrito, geralmente conhecido apenas por pescadores locais. Cercada por águas tranquilas, ela ilustra a existência de ilhotas quase invisíveis nos mapas turísticos, mas fundamentais para a dinâmica ambiental da Baía, servindo como abrigo natural e área de reprodução marinha.
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