As águas cristalinas do Farol da Barra, um dos cartões-postais mais icônicos de Salvador (BA), foram palco de uma cena incomum registrada no dia 23 de março. O surfista Nick, que costuma frequentar a região, capturou imagens de uma água-viva nadando tranquilamente próximo à costa. O registro, raro pela visibilidade e beleza da espécie em movimento, chamou atenção nas redes sociais e reacendeu discussões sobre os cuidados necessários ao entrar em contato com o mar.
Embora encantadoras à primeira vista, as águas-vivas — também conhecidas como medusas — podem representar um risco para banhistas, mergulhadores e surfistas. Seus tentáculos contêm células urticantes que, ao entrarem em contato com a pele, liberam toxinas capazes de causar desde leves irritações até queimaduras severas e reações alérgicas graves.
“É importante observar o mar antes de entrar e, caso veja algo parecido com uma água-viva, evitar se aproximar. A queimadura pode ser muito dolorosa, mesmo em contato acidental”, alerta Juliana Brito, bióloga marinha.
Durante o verão e em épocas de águas mais quentes, a presença dessas criaturas costuma aumentar, especialmente em regiões tropicais como o litoral baiano. De acordo com especialistas, alterações de temperatura, correntes marítimas e desequilíbrios ecológicos contribuem para a aproximação desses animais das praias.
Como se proteger:
– Evite entrar no mar ao avistar águas-vivas ou restos delas na areia;
– Use roupas de proteção ao praticar atividades aquáticas;
– Em caso de queimadura, não esfregue o local. Lave com vinagre e procure atendimento médico imediatamente;
– Nunca aplique água doce ou urina, pois isso pode intensificar a dor e espalhar o veneno.
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