O mar de Salvador segue ganhando destaque com os efeitos extremamente positivos das iniciativas de afundamento de embarcações para criar recifes artificiais. As ações realizadas em 2020, como o afundamento do ferry Agenor Gordilho e do rebocador Vega, já estão trazendo resultados impressionantes, com as embarcações agora tomadas por uma rica vida marinha e se tornando verdadeiros santuários subaquáticos. Esses novos recifes têm atraído diversas espécies de peixes, consolidando-se como um atrativo para os turistas e fortalecendo as atividades de mergulho na região.
Em continuidade a essa estratégia de sucesso, a Baía de Todos os Santos se prepara para mais uma etapa. O ferry-boat Juracy Magalhães e o casco do navio-varredor Anhatomirim, doado pela Marinha, estão programados para serem afundados em novembro, seguindo o mesmo rigoroso controle ambiental das operações anteriores. A empresa Engesub, especializada em naufrágios assistidos, foi responsável pela execução, que visa não apenas fomentar o turismo, mas também preservar o ecossistema marinho.
O secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, destaca que além do impacto ambiental positivo, esses novos recifes artificiais impulsionam a economia local, estimulando o turismo de mergulho e oferecendo uma nova atração para aqueles que desejam explorar as belezas submersas da Baía de Todos os Santos.