O dique seco da Base Naval de Aratu, localizado na Baía de Aratu, na região metropolitana de Salvador, desempenha um papel estratégico na manutenção e recuperação de embarcações militares e de apoio. A instalação é essencial para garantir a operacionalidade da Marinha na área, permitindo que navios passem por inspeções e reparos que só podem ser realizados fora da água.
A operação começa com o dique completamente inundado, condição necessária para receber as embarcações. Assim que o navio entra e se posiciona corretamente, a porta-batel é fechada, isolando a estrutura do ambiente externo. Esse processo garante a segurança e o controle total sobre o nível da água no interior da bacia.
Em seguida, potentes bombas entram em ação para drenar a água, expondo gradualmente o casco da embarcação. Com o fundo apoiado em blocos conhecidos como picadeiros, o navio fica estabilizado para que equipes técnicas possam circular ao redor da estrutura sem restrições. Essa etapa é fundamental para verificar danos, realizar reparos estruturais, substituir componentes e executar serviços de limpeza e pintura.
A manutenção conduzida no dique seco é considerada mais precisa e abrangente do que qualquer trabalho realizado com o navio flutuando. Em muitos casos, a parada no dique é obrigatória para cumprir normas de segurança e prolongar a vida útil dos cascos. A rotina envolve engenheiros, mergulhadores, técnicos e militares especializados.
Concluídos os trabalhos, o dique é novamente inundado, de forma controlada, até que o navio retome sua flutuabilidade. A porta-batel é aberta e a embarcação deixa a instalação, liberando o espaço para a próxima operação. Todo o processo pode durar de alguns dias a várias semanas, dependendo da complexidade das intervenções.
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