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    Início » Curiosidades Nautinews: Polvo macho envenena a fêmea durante o acasalamento para evitar ser comido
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    Curiosidades Nautinews: Polvo macho envenena a fêmea durante o acasalamento para evitar ser comido

    Gabriel SilvaPor: Gabriel Silvahá 3 meses atrásAtualizado:08/04/2025Nenhum comentárioMinutos de leitura
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    Polvos machos de linha azul injetam uma poderosa neurotoxina no coração das fêmeas antes do acasalamento para evitar serem devorados, de acordo com um novo estudo.

    Os machos evoluíram para usar um veneno chamado tetrodotoxina (TTX) para imobilizar as fêmeas, que normalmente são cerca de duas vezes maiores e comumente comem seus parceiros sexuais após a prática, disse à CNN nesta quinta-feira (13) o autor principal do estudo, Wen-Sung Chung, neurobiologista animal da Universidade de Queensland, Austrália.

    Os polvos de linha azul, da espécie Hapalochlaena fasciata, podem crescer até cerca de 4,5 centímetros, aproximadamente do tamanho de uma bola de golfe. Eles são conhecidos como alguns dos animais mais perigosos do mar devido ao seu veneno extremamente poderoso, e várias pessoas na Austrália morreram após serem mordidas por um deles, segundo o Museu Australiano.

    Esta é a primeira vez que se encontram evidências de uma neurotoxina sendo usada no acasalamento, em vez de na caça ou defesa, disse Chung. O canibalismo sexual é comum em cefalópodes como polvos, bem como em outros animais como aranhas e louva-a-deus, explicou.

    Chung acrescentou que comer seus parceiros ajuda as fêmeas de polvo a acumular energia suficiente para produzir ovos e depois incubá-los, descrevendo os machos como um “lanche final”. Mas enquanto outras espécies de polvo evoluíram com braços de acasalamento mais longos que lhes permitem manter uma distância segura durante a cópula e evitar esse destino, os polvos de linhas azuis têm um braço de acasalamento comparativamente curto que requer contato próximo, disse ele.

    Chung, que trabalhou com muitas espécies diferentes de polvos em estudos anteriores, filmou polvos de linha azul para observar como eles copulam. “Eles têm um comportamento de acasalamento muito estranho”, disse Chung, sendo a montagem a única maneira de os machos fecundarem uma fêmea.

    Chung disse ao site CNN que os machos se aproximavam das fêmeas por trás e tentavam mordê-las em uma área específica que liberaria TTX em sua aorta. Usando uma lente de aproximação, Chung notou que a fêmea ficava imobilizada e parava de respirar por cerca de uma hora, dando ao macho tempo para acasalar com segurança.

    Depois de um tempo, a fêmea se recuperava, e nenhuma das fêmeas observadas durante o estudo morreu como resultado da intoxicação, disse Chung, indicando alguma resistência ao TTX. Quanto ao motivo pelo qual as fêmeas não comem os machos depois, ele explicou: “Quando ela acorda, ainda está bastante fraca”.

    Descrevendo o processo como “uma corrida armamentista entre os sexos”, Chung disse que o comportamento de acasalamento demonstra como os polvos de linha azul encontraram uma maneira de transferir seus genes para a próxima geração.

    Chung também usou um poderoso scanner de ressonância magnética para produzir imagens dos cérebros e órgãos internos dos polvos, descobrindo que os machos tinham glândulas de veneno maiores que as fêmeas, apesar de seu tamanho menor. Em seguida, ele planeja investigar se os cérebros de machos e fêmeas evoluíram de forma diferente como resultado desse mecanismo.

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